"O Último Exorcismo"
A ideia de um exorcismo sob uma abordagem supostamente documental explica a expectativa desse público sobre o tema, apesar do desdém de muitos, o enredo tem como ponto de partida a ideia de que tudo projetado na tela é um registro factual. Em outras palavras, um documento verdadeiro sobre uma experiência real, sem cortes, edição ou roteiro. A história tem início quando o reverendo Cotton Marcus (Patrick Fabian) quer provar que as sessões de exorcismo, das quais que ele mesmo é protagonista, são uma grande farsa. Para isso, ele chama uma equipe de filmagem para mostrar que tudo não passa de enganação, uma representação para "curar" pessoas que aproveitam a suposta presença do demônio para justificar suas próprias inaptidões. Um picareta, mas um picareta de bom coração, já que simplesmente serve o que seus fieis precisam no momento. Os exorcismos são embustes, mas também uma lição de moral para os envolvidos.
Em seu arsenal de fraudes, há gravações em latim, uma cruz que lança fumaça e aneis elétricos para dar choques durante a simulação de possessão. O problema é que, depois do circo e do dinheiro recebido pelo serviço, a pobre Nell não parece nada bem e Cotton precisa mesmo encontrar uma solução.Neste momento, os truques deixam de ser do reverendo e passam ao diretor Daniel Stamm e aos roteiristas Huck Botko e Andrew Gurland. A partir daí, as câmeras tremem, há pouco foco na imagem e todo o ambiente (som, luz e cenografia) mudam para dar vazão ao terror.
A possessão demoníaca, aceita em inúmeras religiões e crenças, é um tema explorado exaustivamente pela indústria cinematográfica.
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